sexta-feira, 1 de junho de 2007

quinta-feira, 31 de maio de 2007


Clodovil é retirado de avião após provocar confusão com passageiros e comissário


O deputado Clodovil Hernandes (PTC-SP) foi retirado de um avião da Gol, que sairia às 15h desta quinta-feira de Brasília, quando tentava embarcar para São Paulo. A confusão teria começado quando um comissário pediu para Clodovil trocar de lugar com outro passageiro, os dois queriam o mesmo lugar.
Irritado, Clodovil disse que não mudaria de lugar e que deveria ser respeitado já que era idoso e deputado federal.
Por conta da suposta agressividade como teria tratado o comissário, Clodovil foi vaiado e xingado pelos passageiros do avião.
O comandante do vôo teria pedido que ele se retirasse do avião. A Polícia Federal chegou a ser acionada para retirá-lo do avião. Assessores do deputado disseram que ele foi voluntariamente prestar esclarecimentos sobre o episódio para a Polícia Federal do Aeroporto Internacional de Brasília.
Depois de prestar esse esclarecimento, Clodovil embarcou à noite para São Paulo num avião da TAM. Procurada pela reportagem, a Gol ainda não se manifestou sobre o caso.
No aeroporto, após o incidente, Clodovil escondeu o rosto quando percebeu que havia fotógrafos e cinegrafistas no saguão.
RENATA GIRALDI
GABRIELA GUERREIRO
da Folha Online, em Brasília

quarta-feira, 30 de maio de 2007



FORTALECER O IBAMA, NÃO FRAGMENTÁ-LO! PELA DERRUBADA DA MP Nº 366/07!
INFORME 14:
Assembléia do Distrito Federal reafirma a greve por tempo indeterminado
Brasília, 25 de maio de 2007

Em nova assembléia, realizada nesta sexta-feira (25/05), os servidores do Ibama no Distrito Federal decidiram se manter em greve por tempo indeterminado, como protesto contra a Medida Provisória 366/07, que divide o órgão com a criação do Instituto Chico Mendes e ainda com repasse de estrutura e de pessoal para o Serviço Florestal Brasileiro, via decreto.

Durante a assembléia, a presidente da Associação dos Servidores do Ibama no Distrito Federal (Asibama-DF), Lindalva Cavalcanti, considerou que o movimento dos servidores alcançou grande adesão em todo o país e que a manutenção da greve é necessária para o fortalecimento da gestão ambiental, fazendo também um relato da audiência conjunta das Comissões do Meio Ambiente e da Amazônia na Câmara dos Deputados, realizada na última terça-feira (22/05). Nessa audiência, vários deputados solicitaram ao secretário-executivo do Ministério do Meio Ambiente, João Paulo Capobianco, que o governo retirasse a Medida Provisória e iniciasse um processo de diálogo com os servidores, com a sociedade e com o Parlamento visando ao fortalecimento do Ibama.


Violência deixa Brasil em 83º no Índice de Paz Global
Da Agência Estado

30/05/2007
11h34-O Brasil ocupa uma constrangedora 83ª posição no Índice de Paz Global (Global Peace Index - GPI). Trata-se do primeiro estudo que classifica 121 países de acordo com seu grau de paz". Um dos fatores que mais pesou negativamente sobre o Brasil foi seu elevado grau de violência urbana.



Leia o artigo de Damásio E. de Jesus:
CARLOS HEITOR CONY contou-nos em sua coluna a história do irmão de Ali-Babá, chamado Cassim:
"Todo mundo conhece a história de Ali-Babá. Numa deformação bem própria de nossa cultura, nós o associamos aos 40 ladrões como se ele fosse um deles. Na realidade ele roubou mesmo, só que roubou de ladrões e mereceu os cem anos de perdão de praxe. Mas todos nos esquecemos do irmão dele, que era rico, enquanto Ali-Babá era pobre. Chamava-se Cassim, Casimiro ou nome equivalente a isso, não importa. Esse irmão começou a invejar a fortuna que Ali-Babá trazia para casa. Acompanhou-o até a caverna dos ladrões, aprendeu a senha famosa (‘abre-te, sésamo!’), mas, lá dentro, depois de encher sacos e sacos com ouro e jóias, esqueceu-se da senha para fechá-la. Dizia: ‘Fecha-te, sesgo; fecha-te isso e aquilo’ – e nada acontecia. Os ladrões voltaram, viram o estrago, mataram e esquartejaram o irmão de Ali-Babá. Desde criança tenho pena do irmão dele. Costumo esquecer senhas, caminhos, nomes de pessoas e, sobretudo, números de telefone. Compreendo o drama que o tal Cassim ou Casimiro viveu. Outro dia, deu um troço no meu computador, queria fechá-lo, no desespero, a solução final foi desligá-lo da tomada e chamar um técnico. Recursos que o irmão de Ali-Babá não teve. A moral da história é óbvia: roubar é coisa fácil. E cada vez mais fácil. O difícil, às vezes, é esconder o roubo. Mas nem sempre. Os casos mais notórios da nossa vida pública repetem monotonamente a aflição de Cassim ou Casimiro tentando fechar a caverna do tesouro, mas se esquecendo da senha mágica. Mas nem todos são distraídos como eu e como o irmão de Ali-Babá. Num caderninho ou na agenda eletrônica, levam o nome salvador. Muitos conseguem entrar e sair. Ganham nas instâncias finais. Depois de saquearem a maravilhosa caverna do erário, alegam que enriqueceram na iniciativa privada."
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